sábado, janeiro 31
segunda-feira, janeiro 19
Rápido e descoordenado
deve ser tão bom poder-se sorrir por estar a escrever. Gerlamente quando escrevo, apenas escrevo. Sem sorrir. É um alívio mas não de felicidade. Geralmente só uma língua de fora e papéis em branco a abarrotarem ideias por escrever´. É quando escrevo melhor.
e é tão certo ter que carregar o fardo da incomunicabilidade na minha escrita.
"Só o silêncio pode demonstrar a cumplicidade...";
"donos dos nossos silêncios e prisioneiros das nossas palavras...";
e as tardes acabam por findar todas assim, na mesma nostalgia do incomunicável.
não comunico, escrevo.
porque as minhas palavras não devem nem podem ser interpretadas.
e devem habitar a aldeia Inofensividade como se ela (e a palavra) existisse(m).
mais descoordenado do que rápido, afinal.
não abras.
por Sílvio Mendes à(s) segunda-feira, janeiro 19, 2004 0 para a meia noite
terça-feira, janeiro 13
Portofólio
Abrigada por um escudo que percebo mais além da sua existência posso escrever, sim.
Sorrio.
Na oportunidade de poder viver os dias com pessoas tão espelho de verdade e bem viver.
"desfolhando a sorte que a vida lhes deu"
O preto e branco nas fotos de quem me traz o mundo numa natural sensibilidade.
Só o silêncio pôde demostrar a cumplicidade de entender o que ela capta com a objectiva.
Diz-me. Serei bailarina a preto e branco?
por Catarina à(s) terça-feira, janeiro 13, 2004 0 para a meia noite
segunda-feira, janeiro 12
Escudo de verttigem
para que te sintas protegida enquanto não amanhece,
para que escrevas.
por Sílvio Mendes à(s) segunda-feira, janeiro 12, 2004 0 para a meia noite