domingo, março 7

Semente de ti

Os seus olhos pararam nos meus, suspensos na paredede da sala.
Com olho em estrela embalou:
- Ainda me lembro deste olhar de quem quer descobrir o mundo.
Hoje também.
O olhar continua atento. A descobrir-te.
Como o resto do mundo que fazes parar á tua volta, a sentir as ondas de encanto que multiplicas dentro de cada.
Não és fada. És a própria varinha de condão, Mar.
(Devolvo-te as palavras que, adivinho, me dirias):
- E, ás vezes, as pessoas grandes não entendem as varinhas de condão.

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