segunda-feira, setembro 27

então era isso




Ela pensava que sabia. Pensava que pensava em coisas boas e que assim podia. Pensava que nem sequer era preciso pensar nem saber porque o instinto de ser livre era mais forte, dotado de tanta força que nem os furacões se atreviam a desafiá-lo. Ela pensava e sonhava isto tudo. Sabia pensar e pensava que sonhava e sabia, sabia mesmo. Sabia tanto-com-tanta-força-que-nem-os-furacões que nunca mais foi vista noutra forma que não a de estrela-polar (às vezes com outras sem hífen, ou cauda brilhante e cadente, como o autor-criança lhe prefere chamar). Ela sonhava, pensava, sabia e voava. Mesmo.

Sem comentários: